28 de set. de 2014

GIMNOSPERMAS - resumão - Parte 2

[Este é o meu resumo sobre as aulas. Deixe seu feedback nos comentários, se necessário. Valeu]




GIMNOSPERMAS


Continuação sobre as Gimnospermas.
Agora vamos conhecer mais um pouco delas e "suas caras", descrição de Classes e suas Famílias. Importante na sistemática.

Gimnospermas é considerada uma divisão ou subdivisão, dependendo do autor.

Fonte das fotos: Google

Imagem acima: FOLHAS SIMPLES x FOLHAS COMPOSTAS





~~~ CLASSE CYCADOPHYTA ~~~


Descrição geral:

  • Aparência semelhante às palmeiras; é ornamental.
  • Embrião possui 2 cotilédones
  • Região tropical e subtropical
  • 11 gêneros > 140 espécies
  • Pode ou não formar megaestróbilo - depende da família.
  • Folhas compostas e pinadas (no ápice do caule) - distribuídas em vários folíolos. Foto abaixo.




> Família Cycadaceae

Descrição geral:



  • "Palmeirinhas"
  • Gênero Cycas - 90 espécies
  • Não formam megaestróbilo (não forma pinha)





> Família Zamiaceae






Descrição geral:

  • Forma megaestróbilo (forma pinha)
  • 10 gêneros
  • Parecidas com a Cycadaceae, mas diferente nas folhas.




Fonte foto: flickr tanetahi



~~~ CLASSE GINKGOPHYTA ~~~





Descrição geral:
  • Dióicas
  • Microstrobilos alongados
  • Embrião: 2~3 cotilédones
  • Megaestróbilo (2 óvulos)
  • Exemplo: Gingko biloba (Foto)
  • Folha simples e flabelada (formato de leque). Foto abaixo:






~~~ CLASSE PINOPHYTA ou CONIPHEROPHYTA ~~~ 





Descrição geral:


  • Arbóreas
  • Monóicas ou Dióicas
  • Caule ramificado
  • Folha simples
  • É o maior grupo






> Família Pinaceae




Estróbilos masculinos na foto à esquerda. São menores que os estróbilos femininos, mostrado à direita. Fonte das fotos acima: http://www.biologados.com.br/botanica/taxonomia_vegetal/divisao_coniferophyta_pinus_gimospermas_familia_pinaceae.htm




Descrição geral:

  • "Pinheiro"
  • Região temperada e subtropical
  • Monóica
  • Microestróbilo nos ramos inferiores
  • Megaestróbilo nos ramos superiores
  • Sementes aladas - dependem de vento para polinizar
  • 2~18 cotilédones
  • Folha acicular (foto abaixo)





> Família Cupressaceae
Tuia aurea


Descrição geral:

  • Exemplo: Tuia ("pinheiro falso")
  • 30 gêneros
  • Ornamental
  • Arbustivas ou arbóreas
  • Folhas escamiformes (forma de escamas), na foto abaixo:





> Família Auracariaceae



Descrição geral:

Dióicas
Folhas simples
3 gêneros
Hemisfério sul
Exemplo: Araucaria angustifolia (na foto acima)







~~~ DIVISÃO GNETOPHYTA ~~~



Descrição geral:


  • Herbáceas, arbustivas
  • Folha simples, escamiforme ou laminares
  • Embrião 2 cotilédones




> Família Ephedraceae

Descrição geral:


  • Herbáceas
  • Dióicas
  • Gênero Ephedra
  • Folhas simples, escamiformes, verticiladas. Foto abaixo:






> Família Welwitschiaceae




Descrição geral:


  • Herbáceas
  • Dióicas
  • Folhas lanceoladas longas; crescem indefinidamente
  • Região: deserto da África
  • Welwitschia mirabilis (foto acima)




> Família Gnetaceae



Descrição geral:

  • Arbóreas
  • Dióicas
  • Gênero Gnetum
  • Amazônia
  • Folhas simples opostas (foto abaixo)





Foto ao lado: Gnetum gnemon. Fonte: http://luirig.altervista.org/photos-search/index.php?title=Gnetum+gnemon



GIMNOSPERMAS - resumão Parte 1

[Este é o meu resumo sobre a aula, deixe seu feedback nos comentários, se necessário. Valeu!]





INTRODUÇÃO A GIMNOSPERMAS


FANERÓGAMAS
É um grupo de plantas terrestres que apresentam flores.



GIMNOSPERMAS

Tem flores incompletas - "primitivas".
São plantas com óvulos e sementes expostas - "nuas"-  ou seja, não possuem o fruto para proteger semente.
É a divisão com os maiores vegetais em termos de:
- Volume (como Sequoias)
- Altura (como Carvalho-vermelho)
- Longevidade (como Pinheiro-da-Califórnia)

As gimnospermas apresentam tecido vascular completo (tem xilema e floema).

Apresentam uma geração gametofítica e uma esporofítica:



GAMETOFÍTICA = GAMETAS; tem ciclo muito curto de vida.

Com a geração do ZIGOTO, há a geração ESPOROFÍTICA.



Com relação ao grupo anterior (Pteridófitas), os Gimnospermas apresentam a vantagem de não precisar de H2O para o transporte do gameta masculino, visto que o microesporângio forma o TUBO POLÍNICO que direciona o microsporo até o oócito.

[As Pteridófitas é uma divisão mais antiga, como as samambaias, por exemplo]



As plantas podem ser:
-> MONÓICAS - Uma planta com um sexo; ou seja, ou a planta é feminina, ou é masculina.
-> ou, DIÓICAS - Uma planta com dois sexos (hermafrodita), tem estruturas femininas e masculinas na mesma planta.

Podem ser: arbustivas, lenhosas ou trepadeiras, com a inflorescência geralmente no fim do ramo (inflorescência terminal).


Sua polinização pode ser:
-> ANEMOFÍTICA, ou seja, pelo vento (a maioria)
-> ou, ENTOMOFÍTICA, ou seja, depende de insetos para carregar o pólen e ter a polinização; esta é a polinização menos comum.


Nas Gimnospermas, a proteção das sementes é feita por folhas modificadas, em escamas na maioria. Estas escamas se sobrepõem formando o ESTRÓBILO, estrutura cônica (feminina ou masculina):






Folhas modificadas em escamas, sobrepostas:
- É a pinha (foto abaixo), na maioria;
- Para proteger o óvulo.



Fonte da imagem acima: http://nossomeioporinteiro.files.wordpress.com


♀ Só produz óvulo -> só ele vai ter a semente*;
♂ Produz o pólen.
* óvulo fecundado forma a semente.


COMO ACONTECE?

Fonte da imagem acima: Google



O microsporo alcança o oócito e forma o ZIGOTO, morre então a geração gametofítica e então vem a geração esporofítica (a planta).

[Nas plantas, o óvulo é o megaesporângio e os tegumentos dele.]

Dentro do óvulo tem o oócito, que é a célula que vai receber o gameta masculino para a fecundação.

Com o tubo polínico, não é necessário H2O para o microsporo. O TUBO POLÍNICO só é formado quando o pólen alcança o megaesporângio, ou seja, quando o pólen chega na micrópila... que surge o tubo polínico (onde o pólen passa e é fecundado).



Fonte imagem acima: Google

22 de set. de 2014

Anatomia e Morfologia Vegetal - Resumão Parte 5 - XILEMA E FLOEMA

[Meu resumo sobre a aula. Deixe seu feedback nos comentários, se necessário. Valeu.]




XILEMA


É a madeira; o tecido responsável pelo transporte de água e solutos à longa distância.
Armazenamento de nutrientes, e suporte.

As células na maturidade são mortas;
Xilema faz o transporte de seiva bruta e sais minerais.

O xilema e o floema constituem o sistema vascular. Esses tecidos são contínuos através de todos os órgãos (vegetativos ou reprodutivos) das plantas vasculares, formando um sistema vascular.


Xilema = segue para cima /\
Floema = segue para baixo \/

Sistema vascular primário: Partes verdes e jovens, ervas, herbáceas
Sistema vascular secundário: Câmbio; Crescimento lateral; na parte que forma o tronco, quando a planta já está desenvolvendo seu crescimento lateral

Esses sistemas são um conjunto de tecidos complexos, por elementos condutores, células parenquimáticas (fibras; células espessas; estrutural).

O xilema fica no engrossamento das árvores.

Na maturidade, as células do xilema morrem, fazem apoptose.


Estrutura primária do caule - três sistemas de tecido:
- Sistema dérmico (epiderme): Estômato, tricoma; Células de formas variadas, protoplasma vivo, não te espaços intercelulares, parede primária ou secundária, tem cutícula e células epidérmicas especializadas.
- Sistema fundamental (cortex e medula): cortex (sub-epidermica)
- Sistema vascular


Células do Xilema:
Traqueídes - (ex. samambaias e gimnospermas -> plantas mais primitivas), condução de água. Menores, mais finos, não tem abertura bem definida, há vários "furinhos".
Elementos de vaso - (ex. plantas mais evoluídas -> angiospermas), condução de água.
Fibras libriformes e Fibrotraqueídes - Sustentação e eventual armazenamento
Parênquima axial - Armazenamento, translocação de água e solutos à curta distância.



Dois tipos de Xilema:
Protoxilema (se diferencia primeiro, e pára de crescer primeiro)
Metaxilema (se diferencia mais tarde; vasos mais largos, espessamento da parede celular)


Placas de perfuração - tira H2O da terra e solta como vapor na atmosfera (transpiração das plantas);
Transporte e refrigerar a planta.

Anéis de crescimento = planta vai produzindo xilema e floema, e em épocas mais quentes e úmidas há mais desenvolvimento dela. Dá para observar através desses anéis a idade da planta e quais épocas foram mais favoráveis para ela.





FLOEMA


Condução de materiais orgânicos e inorgânicos em solução nas plantas vasculares. Água, carboidrato na forma de sacarose, substâncias nitrogenadas como aminoácidos e amido, lipídios, ácidos orgânicos, ácidos nucléicos, substâncias reguladoras de crescimento, vitaminas e íons inorgânicos.


Transporte de solutos pelo floema é um movimento entre órgãos produtores (fonte) e consumidores (dreno) = encaminhamento de soluções.

Formação de novos órgãos: frutos, meristemas, folhas jovens, etc

As células do floema não são mortas, mas podem chegar a perder o núcleo. ---> transporte de seiva elaborada.
> Tem células companheiras: fornecem nutrientes, energia.
A célula do floema morre e fica seu citoplasma lá, ocorrendo o transporte da seiva elaborada.




CÂMBIO

Meristema secundário, lateral.
Árvores, gimnospermas, e em muitos angiospermas dicotiledôneas.
Longevidade do câmbio = longevidade da árvore.

Xilema dentro, floema fora.

As células derivadas para o lado interno - células-mãe do xilema, dá origem ao xilema secundário.

Meristema secundário:
- floema
- câmbio

Suber = é a casca que a árvore vai perdendo mais superficialmente

Câmbio não é uma camada muito espessa, tem poucas células.

Quanto maior a distância entre os anéis de crescimento, mais indica que a árvore estava em boas condições.







Resumindo então...

XILEMA = Células mortas, transporte de sais minerais e seiva bruta
FLOEMA - Células vivas, tem células companheiras, transporte de seiva elaborada

Tecidos condutores
Sistemas primário e secundário
Vão desde a raiz até as folhas

Anatomia e Morfologia Vegetal - Resumão Parte 4 - ESTÔMATO

[Meu resumo em base da aula. Esse resumo está horrível, eu faltei da aula e peguei do caderno de colegas, então acho que repassei conteúdo meio confuso. Se quiser deixe seu feedback e complementos nos comentários, valeu!]


ESTÔMATO


Respiração da planta
O estômato é constituído pelo ostíolo, pelas células guarda e pelas células subsidiárias anexas.


FOLHAS
Anfiestomáticas - Estômatos localizados em ambas as epidermes; distribuição nas duas faces da folha (em cima e embaixo).
Hipoestomáticas - Estômatos na parte inferior da epiderme; ocorre nas regiões mais úmidas, somente abaixo da folha.
Epiestomáticas - Estômatos na parte superior da epiderme; Em plantas aquáticas, ocorre na parte superior da folha.

Parte externa das plantas
Estrutura ligada com a respiração. Trocas de gás carbônico e oxigênio e o vapor de água enche os tecidos vegetais e a atmosfera ocorre principalmente através dos estômatos.
O mecanismo de fotossíntese está ligado aos estômatos.

Complexo estomático - ostíolo - abertura
Ocorre principalmente fotossíntese
Alta concentração (intensidade luminosa) de K+ = abertura do ostíolo
Baixa concentração de K+ = fechamento do ostíolo
Luminosidade de estímulo, mas se não tiver água não abre.

Complexo estomático - estruturas principais
> Células subsidiárias (apresenta cloroplasto)
> Células guarda
> Ostíolo
Não é comum em células epidérmicas
Epiderme = camada simples, sem cloroplasto

Mesofilo = meio da folha

Clorofiladas - cutícula recobre células guarda

Trocas gasosas é importante para a fotossíntese e varia dependendo do ambiente em que ela se desenvolve.


Anatomia e Morfologia Vegetal - Resumão Parte 3 - COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA

[Esse é meu resumo dos slides das aulas. Deixe seu feedback nos comentário caso necessário, valeu!]



COLÊNQUIMA


Células vivas; de formas variáveis.
Origina-se do meristema fundamental (a zona de divisão celular onde há células pequenas e pouco diferenciadas) e a plasticidade da parece celular possibilita o crescimento do órgão ou do tecido até a maturidade.
Possui espessamento irregular;
Podem ter cloroplasto;

SUSTENTAÇÃO - principalmente no crescimento primário ou em movimentos constantes. Pode estar em caules de plantas herbáceas (essas que não formam madeira; são plantas moles, com caule esverdeado) e pecíolos das folhas, também em nervuras de maior porte, etc.


Colênquima angular
Espessamento em ângulos das células; formato triangular. (ex. em abóbora, melancia)

Colênquima lamelar (tangencial ou em placa)
Muito espessamento nas paredes tangenciais interna e externa. (ex. dente-de-leão, pecíolo de sabugueiro)

Colênquima anelar
Espessamento homogêneo; Célula mais arredondada. (ex. em nervuras de dicotiledôneas)

Colênquima lacunar
Espessamento na parede celular, que delimitam os espaços intercelulares.



O colênquima tem protoplasma vivo = capacidade de voltar a se dividir.
Em regiões mais tenras da planta, mais atacado por herbívoros, demanda então ter mais cicatrização para a planta.

O colênquima fica mais em parte superficial, formando um contínuo seguindo a extensão da estrutura.

Podem haver células intermediárias entre o parênquima e o colênquima.

Classificação do colênquima (anular, lacunar, lamelar ou angular) é conforme o espessamento da parede celular vista em secção transversal.





ESCLERÊNQUIMA


É mais rígido que o colênquima, pois colênquima não tem LIGNINA.
Também função de sustentação (periferia ou camada mais interna do órgão).
Paredes secundárias (além de celulose, há espessamento de lignina).
Pode não ter protoplasmo vivo.

fibras e esclereides (epiderme, sistema fundamental, e no sistema vascular de plantas) - estruturação e proteção; estão em pequenos grupos ou isoladas.

Parede celular com 35%  de lignina

Lignina é uma substância amorfa, em plantas vasculares, formada pela polimerização de vários álcoois. 

As paredes muito espessadas são ricas em pontoações.

Tem elasticidade, tem o crescimento das células e adquirir formatos por causa da pressão no processo de desenvolvimento delas.

O esclerênquima pode ter em raiz, caule, folha, pecíolo, fruta, às vezes associada ao tecidos condutores - feixes vasculares, dando proteção e sustentação.

Macroesclereides (Podem ser alongados. Em envoltório de leguminosas)
Osteocleides
Astroescleides
Tricoescleides (mais longos. Em bananeiras)

Anatomia e Morfologia Vegetal - Resumão Parte 2 - PARÊNQUIMA

[Este é o meu resumo sobre o tema em base dos slides de aula. Deixe seu feedback nos comentários, valeu!]



Parênquima


Tecido simples do sistema fundamental.
Tem os cloroplastos (fotossíntese)
O parênquima do corpo primário da planta se desenvolve a partir do meristema fundamental no ápice do caule e da raiz. (...)

O meristema fundamental é onde diferenciam-se as células.
Só um parênteses nisso... célula diferenciada quer dizer o ato da célula já constituir sua estrutura funcional, a grosso modo. No caso então desse meristema fundamental, não há células com funções definidas de tecido, vamos supor que uma célula não diferenciada é quando está em seu estágio de "criança", que ainda não é "adulta", o que elas fazem então é se desenvolver para aí então ter alguma função. É, acho que expliquei um pouco... mas enfim...

Tanto vegetais mais primitivos como os atuais possuem parênquima.

O parênquima é constituído por células vivas, com potencial meristemático (pode voltar a se diferenciar)... e assim pode se tornar outros tipos de células. Essa células parenquimáticas podem ser usadas até na biotecnologia!

Constituída em geral por células isodiamétricas (de tamanhos parecidos), geralmente de paredes finas (delgadas), composta de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas. Essas substâncias são depositadas constituindo a parede celular primária, que é cimentada às paredes das células adjacentes pela lamela mediana.

Os núcleos das células do parênquima são pequenos mas bem aparentes .

Os vacúolos podem ser pequenos e numerosos, principalmente se a célula for de secreção.

Função principal do parênquima é o transporte de gases.

O parênquima é distribuído em quase todos os órgãos da planta.


Parênquima de preenchimento
Cortical e medular do caule, raiz e nervuras de folhas. Formas variáveis. Reserva de alguns compostos. Em folhas, podem ter cloroplasto.

Parênquima clorofiliano
Muito cloroplasto; fotossintetizantes; células podem ter formas variadas. Converte energia luminosa em energia química, armazenando na forma de carboidrato.
Capturar o máximo de luz para fazer o máximo de fotossíntese.

Parênquima paliçádico ("palitos")
Adaptado para não perder água (como engrossar epiderme). Em ambiente seco, ela pode ter uma cavidade.

Parênquima lacunoso
Células de forma irregular; projeções laterais. Se conectam com as células do paliçádico.
Permitir passagem dos gases.

Parênquima de reserva
As plantas que tem reserva de amido (ex. batata)
As plantas que tem reserva de óleo (ex. mamona)
As plantas que tem reserva de proteína (ex. soja)

Parênquima amilífero
Células que reservam grãos de amido (ex. mandioca)

Parênquima aerífero
Armazenar ar. Mais em plantas aquáticas (porque precisam "boiar")

Parênquima aquífero
Armazenar água (plantas de ambiente mais seco, como cactos). Mucilagem = polissacarídeos que são altamente hidrofílicos. Células grandes em geral.


17 de set. de 2014

Anatomia e Morfologia Vegetal - Resumão Parte 1

[O texto a seguir é o meu resumo das aulas de Anato e Morfo Vegetal, inspirado nos slides de aula. Dê o seu feedback nos comentários, se achar necessário]


Anatomia estuda as estruturas internas da planta com suas funções, ajudando a entender possíveis adaptações aos diversos ambientes e funcionalidade dos mecanismos fisiológicos.

Morfologia vegetal é uma das bases da botânica: estudar e documentar formas e estruturas das plantas. Usada também no auxílio à classificação de plantas.

Angiospermas: são mais superiores
---> Dicotiledônea:
- 2 cotilédones,
folha com nervura reticulada,
formam madeira.
---> Monocotiledônea:
1 cotilédone;
grama, milho, orquídea, palmeira
folha comprida, nervuras paralelas (feixes de tecidos condutores)
tecido não tão forte como a madeira

Os meristemas apicais das raízes e caules produzem células cujas derivadas se diferenciam em novas partes desses órgãos.

imagem do slide de aula




CÉLULA VEGETAL




  • Células vegetais X Células animais
As células vegetais contém:

  • parede celular, 
  • vacúolo, e 
  • cloroplasto

...que são estruturas celulares não encontradas em células animais.





Imagem acima: esquema bem simples mostrando sobre a célula vegetal.

A lamela média "cola" as células vegetais com as outras.

A deposição de celulose é de fora para dentro, fazendo as células ficarem mais rígidas.

Plasmodesmos são "furinhos" nas células (na parede) para passar nutrientes etc. de uma célula para outra.

O vacúolo tem o suco celular.

Apoplasto: parede primária, lamela média, espaço extracelular --> espaço entre as células.
Simplasto: espaço dentro da célula.

Cloroplastos são plastos de clorofila, responsáveis pela fotossíntese.


Inclusões Orgânicas
- Amido (partes aéreas - fruto e sementes) e fícula (partes subterrâneas)
- Se condensa para formar glicose na célula
- São finos e brancos, de diversas formas e tamanhos


Montar a lâmina: LUGOL é o corante que destaca o amido.



TECIDOS VEGETAIS


Tecido meristemático dá origem aos outros tecidos.
Meristemas primários - crescimento em comprimento; grande capacidade de divisão; encontrados no ápice do caule, e na raiz nas gemas laterais do caule.
Meristemas secundários - crescimento em diâmetro, surgem de células já diferenciadas que se dediferenciam e voltam à capacidade de se dividir.



TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Função semelhante ao tecido ósseo dos vertebrados. Há dois tipos de tecidos de sustentação em plantas:
Colênquima: Células vivas, fibras alongadas, paredes grossas e impregnadas de celulose. Tem cloroplasto (o que explica a cor esverdeada), e em geral situa-se abaixo da epiderme.
Esclerênquima: Células mortas, parede celular muito grossa e lignificada (fibrosa)


TECIDOS DE REVESTIMENTO
Recobrem e protegem os órgãos da planta.
Epidérmico: aclorofiladas; revestem a parte tenra da planta, e é impermeabilizada pela cutícula.
Suberoso: tecido protetor que se forma no caule e na raiz de plantas lenhosas a partir da morte da parte externa da epiderme. É composto de células mortas com a parede impregnada de suberina. Impede a transpiração e acesso de parasitas no interior da planta.

[Plantae] Gênero Passiflora


Essa coisinha que quase lembra um tipo de pirocóptero duplo é uma flor do gênero Passiflora, cuja fama da planta se refere ao seu fruto, o Maracujá. Pertence à família Passifloraceae, e é originário da América do Sul. As flores necessitam de abelhas para poder haver a polinização.

7 de set. de 2014

Reino Fungi - Parte 2 [Resumão]

[resumo em base dos slides da aula. deixe seu feedback nos comentários. vlw]


trecho dos slides da aula


>>> FILO ZYGOMYCOTA




  • Pertencem as micorrizas e alguns bolores
  • As micorrizas são mutualistas, há uma simbiose delas com as plantas em suas raízes, fornecendo benefícios para as plantas que ajudam em água e sais.
  • Reprodução assexuada.




>>> FILO ASCOMYCOTA



  • Pertencem a maioria dos bolores, leveduras, alguns causadores de doenças e plantas, e outros são comestíveis.
  • Reprodução assexuada por conídeos.
  • Na reprodução sexuada tem os ASCOMAS, que são os "copinhos" conhecidos como corpo frutífero.




>>> FILO DEUTEROMYCOTA



Fungos imperfeitos; Lesões pretas em plantas (Antracnose), em queijos (Roquefort, Brie), em Shoyu e para Saquê, Penicillium (antibiótico), Aspergillus (aflatoxinas - cancerígenas que crescem em alimentos estocados como milho)

Reprodução assexuada: há divisão, conídeos, em condições especiais podem produzir micélios

Reprodução sexuada: cada célula (n) funciona como gameta e se une para formar células (2n) que funciona como asco.

Há espécies que possuem gerações mistas (n) e (2n)




>>> FILO BASIDIOMYCOTA




  • Os famosos cogumelos, orelhas-de-pau, os fungos gelatinosos, gasteromicetos, ferrugens e carvões, e algumas formas leveduróides.
  • BASIDIOMA - Corpo de frutificação: estrutura de produção de esporos sexuados. Corpo frutífero é dicariótico.
  • Os basídios ficam no basidioma e produzem os basidiósporos.





>>> LÍQUENS 

[Falta slide da aula de Líquens]




  • Os líquens são associações mutualistas de algas com fungos, estes geralmente ascomicetos. Essa união é simbiótica. As algas envolvidas podem ser cianobactérias ou clorofíceas. 
  • Os fungos não se reproduzem, nesse caso, de forma sexuada, e seus esporos germinam quando entra em contato com alguma dessas algas.
  • Podem estar presentes em muitas formas de habitat e podem representar um indicativo no sentido de terem pioneirismo em áreas de estresse ecológico, e também podendo indicar a qualidade do ar.
  • Os líquens são capazes de produzir ácidos capazes de degradar as rochas e ajudar na formação do solo
  • Os fungos associados com cianobactérias são importantes fontes de nitrogênio para o solo.