26 de mar. de 2018

A morte de Yvelise: uma realidade a se analisar

A morte de Yvelise e
uma realidade a se analisar





Zoológicos são polêmicos no sentido de estar ou não fazendo bem aos animais. Vamos analisar isso.

Com o argumento de que estão colaborando com fins educativos, na verdade, o que vemos não é tão educativo.

Refletindo sobre os zoológicos...

Afinal, no que tem de educativo ver um animal preso?
Se o animal está preso, ele estará sujeito a passar por estresse, pelo espaço limitado que ele pode ocupar.
Um caso típico que podemos observar com bastante frequência de estresse, é quando um leão, por exemplo, está caminhando em círculos, diversas vezes, no recinto. Seja em algum canto, ou pela grade observando as pessoas.

Não bastasse isso, para o animal é negado os seus instintos. Naturalmente ele poderia estar caçando, ou até mesmo explorando ambientes e marcando seu território.

E não bastasse tudo isso ainda, além da negação em exercer seus instintos em seu próprio habitat, estar condicionado a um recinto durante sua vida, necessitará de cuidados e alimentação específica.

Quando eu cursava medicina veterinária, eu tinha muito carinho pelo zoológico de Brasília. É realmente um espaço enorme, e quando estava participando de um congresso, com o tema de enriquecimento ambiental, pude observar no zoológico como funciona. Tirei fotos bem de perto da girafa Leo (pai da Yvelise), que era bastante sociável.

Pude compreender, naquela altura do campeonato, o quão importante é um veterinário especialista em animais silvestres. Afinal, muitos animais são considerados silvestres, como papagaio e até mesmo os hamsters e coelhos, que é coisa que em geral na faculdade de medicina em veterinária, não é um dos principais focos.

Hoje em dia, embora o esforço de alguns, até levando em consideração o enriquecimento ambiental, hoje vemos que não é o bastante.

Na verdade, cuidar de animais selvagens é muito complexo. Começando que há uma variedade de doenças e exigências nutricionais diferentes do que um animal doméstico tem.

As pessoas parece que têm necessidade em se aproximar de animais selvagens. Talvez isso permeie nossos instintos de apreciar a emoção de estar em contato com perigos que a natureza pode ter.
Seja o que for, os zoológicos não mostram tantos benefícios como imaginávamos. Uma pena.


Fins educativos, mesmo?

Para fins educativos podemos pensar de outra forma, e não na forma atual que os zoos se baseiam seus argumentos.
Educar é ensinar a respeitar o próximo e a natureza, concorda?
E também é crucial que a educação fazer o educando entender que ele deverá ser próativo, ou seja, ter iniciativa para reformular e melhorar a sociedade e o mundo.

Educar então, neste espectro que abrange animais selvagens, deveria acima de tudo, entendermos que fins educativos deve ser no sentido de respeitar os animais.
Talvez zoológicos, hoje em dia, não estejam dentro do contexto do que é ser educativo.


E se não é educativo um zoológico no contexto de hoje, para que ele serve?

Se em muitos zoológicos, presenciamos a negligência com as necessidades fisiológicas e psicológicas dos animais, qual a razão de existir zoológico?

Será, que no fim das contas, zoológico é apenas para agradar o ser humano? Nada mais do que proporcionar um passeio agradável com a família, e foda-se os animais se estão ou não bem?
Vendo por essa perspectiva, é muito maltrato para proporcionar um "passeio agradável" para famílias humanas. Já pensou nisso?
Pois, pensando bem: tem tantas formas de passeio, e seguramos ferrenhamente o pensamento de que zoológico é educativo para os nossos filhos, mas no fim não é bem isso.


Como podemos resolver isso?

Primeiro de tudo, eu indico em sermos racionais no que consideramos ética e moral. E incluir isso de forma bem nítida na educação.
Somos capazes de mudar o mundo, começando pela forma que tratamos os animais.
E também somos capazes de refletir e de propor soluções. E talvez demore um bom tempo para que as soluções sejam concretizadas, porém o importante é tomarmos consciência da situação para mudá-la. Pois primeiro é a consciência, depois é a concretização sobre a mesma.

Será que deveriam ser fechados os zoológicos, ou eles teriam que ser totalmente reformulados?
Que você acha?


Temos um animal interior, já pensou?

Os zoológicos representam, de certo modo, como frisei, a necessidade humana em se sentir associado ao meio natural. Se não for isso, sinceramente não sei o que mais seria. Tem várias formas que as pessoas usam para ter contato com a natureza: vão em parques/hortos, vão a acampamentos, e até mesmo escalar montanhas... tudo como uma forma de viver a natureza perto.
Não podemos esquecer do fato de que também somos animais. Isso mesmo, da classe Mammalia, e da ordem dos primatas.
E a natureza é algo que faz parte da gente. Talvez isso que nos condicione a, de certo modo, achar um zoológico agradável.

Talvez devêssemos parar de evoluir a tecnologia que nos leve a meios artificiais, e sim evoluir a tecnologia para valorizar os meios naturais, que é o que de fato precisamos.


A tecnologia deve ser uma aliada

Deveríamos ser conscientes no uso da tecnologia, e não evoluir a tecnologia de forma desenfreada, como muito acontece. Muitas pessoas não pensam nos efeitos colaterais, não existe uma "bula" para tecnologia que informe o que a gente pode causar a longo prazo. Deveria ter. Mas não tem, pois é muito obscuro.
O fato é que devemos usar a tecnologia como uma aliada, e não como um trem sem maquinista que corre num trilho sem saber de forma exata aonde que ele pode nos levar. Já pensou nisso?
Parece muita "viagem" mesmo, mas é uma coisa a se pensar.
Uns dos exemplos de uso da tecnologia como aliada, pode ser formas de como limpar o ar, como limpar os rios, e como degradar o plástico e outros produtos sintéticos que a natureza sozinha teria dificuldade em decompor?


E, afinal, o que tudo isso tem a ver??

Isso tudo tem a ver ao que podemos considerar em educar e pensar diferente.
E estão propostas aqui algumas soluções.
Não estou a sugerir alguma revolução, até porquê se as pessoas mudarem pequenos hábitos, já fazem uma diferença enorme para garantir um futuro melhor para o mundo, não é mesmo?


Vamos refletir, então:

Que hábitos eu posso melhorar para agredir menos o mundo?
Que devo mudar no meu dia a dia para proporcionar uma vida melhor para mim e para o mundo?

Aqui vão algumas ideias, caso ache interessante:
- Produtos orgânicos: melhor para sua saúde e para o mundo. Chega de agrotóxicos
- Produtos veganos: que tal? É uma boa dar preferência na hora da compra por produtos que estejam engajados com a ética e com a qualidade de vida.

Se você tiver ideias e querer propor soluções tanto a favor da causa animal, como de práticas úteis a favor do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, esteja à vontade para comentar e compartilhar sua opinião! Ficarei muito feliz!



Para saber mais:

24 de mar. de 2018

Dica: A Scielo disponibiliza as Normas ABNT dos Artigos

Olá!

Sabe-se que na faculdade há uma exigência para usar fontes científicas e trabalhos acadêmicos na hora de citar nos trabalhos.

Só que a bendita da Norma ABNT sempre buga o nosso cérebro, não é mesmo?

Lá vai uma dica:

No próprio site da Scielo, eles disponibilizam as referências de acordo com as normas ABNT em seus artigos, o que dá uma forcinha na hora de incluir o artigo no nosso trabalho.
Aqui vai uma imagem explicando como fazer:

Na imagem, ilustra como funciona quando a página está em inglês.

Também há em português, mas se atente aos detalhes, revisando se a referência está de acordo. No caso da versão em português do site, se não me engano, fica "Acessos em", sendo que o certo é "Acesso em".

8 de mar. de 2018

Falando sobre Filosofia, Biologia, Religião, e Saúde em um texto só: Para pensar no nosso cotidiano




Filosofando sobre a Biologia, sabemos que a etimologia do termo significa mais ou menos "afinidade à vida", para descrever essencialmente o estudo de seres vivos.
Tratando-se de afinidade, então, a este assunto, uma coisa que não só biólogos, mas todos devem levar em consideração é que às vezes as pessoas confundem a tecnologia e a ciência com o próprio estudo de seres vivos.
A tecnologia está para auxiliar, principalmente, artificialmente algo que a natureza já faz e que consideramos que ela está fazendo errado ou que não se ajusta ao nosso gosto, tanto para fins estéticos como para os direcionados à saúde.
Porém, nesse leque de tecnologia e ciência, intenso atualmente, muitas vezes nos esquecemos sobre nós mesmos. Isso mesmo, esquecemos que somos seres vivos e nos colocamos quase que numa posição de "domadores" da natureza. Mas a natureza não é uma entidade separada de nós.


Uma vez pude participar de um seminário sobre oncologia. E o palestrante alertou sobre o fato de que o câncer é muito mais comum em área urbanas, e raro na natureza. Afinal, então, pesquisamos muito, mas será que a resposta do combate ao câncer está na própria natureza? Como estão nossos hábitos: será que estão muito "artificiais", a ponto de nos desligar do que somos? Será, então, que estamos "ligados" a hábitos criados por nós que, de alguma forma, estão sendo nocivos a nós? Já pensou nisso?



Impressionante como ainda muitas pessoas negam a evolução, como uma conduta puramente religiosa em afirmar a sua fé. Porém, há cientistas que acreditam em Deus. E seria muita arrogância tentarmos definir uma verdade absoluta se existe ou não um Deus. O ser humano se esforça incansavelmente em explicar como que se dá esse fenômeno, em religiões e crenças. Mas vamos nos ater ao fato de que sabemos que o mundo foi criado por alguma coisa, em algum momento.
Independentemente do que seja esse "criador", sabemos que fazemos parte "dele", como parte oriunda do mesmo.
Então, estamos nos afastando da natureza, da nossa essência, e por fim, de nós mesmos?



Se lançar a seguinte pergunta:

QUEM INVENTOU A GENÉTICA?

Talvez, alguns pensem em citar alguns nomes famosos para a genética, como Watson, entre outros, que alavancaram muito os conhecimentos sobre a área.
Mas a pegadinha da questão está no verbo "inventar". Pois, quem de fato "inventou", por assim dizer, a genética, é a própria natureza.
Sim, a genética é uma área que denominamos sendo aquela de estudo essencialmente de genes.
Mesmo que possamos manipular genes, transferir um gene de um organismo para um outro, na verdade seremos eternos alunos da natureza.



A natureza faz tudo com perfeição, no seu tempo.
O que estudamos em biologia e sobre nós mesmos, na verdade, remete à natureza.

Aí vai outra questão:

POR QUE EU DEVO COMER MAIS FRUTAS?



Não só frutas, claro, mas verduras, etc.
O médico não vai te falar para beber mais refrigerante ou donuts para manter a saúde.
Para manter a saúde, qualquer um iria dar preferência a alimentos "naturais".
Interessante.
Mesmo que venham com papo de suplementos, a não ser que a pessoa esteja numa situação de deficiência de nutriente, mas se uma pessoa adquire uma alimentação mais "natural" (frutas e verduras orgânicos, sem corantes sintéticos, sem aromatizantes sintéticos, etc), ela vai estar com uma saúde (e quem sabe esteticamente também) melhor.

Cabe você responder essa pergunta para você:

COMO ESTÃO MEUS HÁBITOS?
ESTOU ME RESPEITANDO?
E RESPEITANDO O MUNDO?



Afinal, há uma interrelação. Todos vivemos em um mesmo mundo, responsáveis por cuidar de nós mesmos e do nosso lar.



A Biologia é linda por isso. Devemos nos entender e entender o nosso mundo para cuidar.





Fonte imagens: google