27 de nov. de 2014

[VERTEBRADOS] Anfíbios e a Adaptação ao Meio Terrestre - Parte 2

[Material do caderno + slides + google]



ANFÍBIOS




A adaptação dos anfíbios ao meio terrestre acarretou em diversas mudanças morfológicas e fisiológicas. Para ocupar o ambiente terrestre, precisam de estruturas mais rígidas, mais fortes e claro, respiração pulmonar. Necessita de sustentação para viver fora da água.


Um dos desafios para ocupar o ambiente terrestre é resolver sobre a desidratação. Na água, os animais aquáticos vivem perfeitamente adaptações e totalmente dependentes dela, porém o que acontece com animais terrestres, que agora estão num ambiente diferente do aquático? Eles precisam se adaptar! Os anfíbios precisam ainda da água, até para a reprodução
As larvas dos anfíbios excretam amônia (que nem os peixes) e os adultos excretam uréia.

Embora a grande maioria dos anfíbios na fase adulta já não necessite tanto viver na água, eles adotam muco no tegumento que deixa a pele mais úmida e o corpo escorregadio. O muco pode ser tóxico.

Respiração dos anfíbios é a mais diversificada. Eles possuem respiração pulmonar, cutânea e branquial. A pele auxilia na entrada de oxigênio e resfriamento por evaporação. Há o bombeamento bucal para forçar o ar para os pulmões (redução das costelas).

Na circulação dos anfíbios, o coração possui três cavidades: dois átrios e um ventrículo. Há mistura de sangue arterial com venoso.

A reprodução dos anfíbios é caracterizada pelo desenvolvimento indireto (ou seja, tem fase larval). Eles são ovíparos (bota ovo), as larvas são aquáticas. Há muitas estratégias reprodutivas (cortejo, etc). As salamandras podem ter espermatóforo. Podem fazer ninho ("espuminhas")
Os anuros tem fecundação externa; algumas espécies de salamandras e cobras-cegas pode ter fecundação interna.

A alimentação dos anfíbios é através de uma língua protátil e muscular, e a maioria dos anfíbios não possui dentes. As larvas são em geral herbívoras, e os adultos carnívoros.


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